Inferno

O FHC morreu e foi para o inferno. Como castigo, ele teve que ficar num imenso tanque de merda, atolado até o queixo, isso porque ele ainda estava na ponta dos pés.

De repente, ele olha para o lado e vê o Maluf atolado somente até a cintura nesse mesmo tanque. Indignado, o Fernandinho chama o Capeta para reclamar:

“Tenha dó! Eu não fui tão mal assim na Terra! Eu criei o Real, mantive a inflação praticamente estabilizada, nunca ninguém encontrou nada que pudesse denegrir a minha imagem! E aqui estou, afogado nesse tanque de cocô até o queixo, enquanto o Maluf que roubou anos declaradamente, esteve envolvido com os precatórios entre outras, está atolado até a cintura! Por que isso?

O Capeta olhou irritado e ordenou:

“Maluf, quantas vezes eu já falei pra você não subir na cabeça do Lula?”

Cem anos de perdão

Um sujeito pede uma audiência ao Maluf. Sentou-se na sala de espera ao lado de um oficial de gabinete do prefeito. Alguns minutos depois, o Pitta manda-o entrar. Ao cumprimentar o prefeito, percebe que está sem o seu relógio de estimação.

“Meu Deus!” – ele pensa – “Agora mesmo, antes de sentar-me na sala, eu vi as horas no meu relógio… Como é que ele pode ter sumido assim?”

Senta-se diante de Maluf e muito constrangido desabafa:

“Olha, prefeito, gostaria de não estar lhe dizendo isso, mas, o fato é que o meu relógio desapareceu misteriosamente. Tenho certeza absoluta que ao sentar-me na sala de espera ele estava no meu pulso. A única pessoa com quem eu falei foi o Pitta.” – faz uma pausa para torcer as mãos – “Veja bem, eu não estou querendo insinuar que foi ele, claro! Mas confesso que
estou profundamente chateado. Era uma herança do meu avô…”

Sem dizer nenhuma palavra, Maluf levanta-se e sai da sala. Alguns minutos depois volta com o relógio e entrega-o ao visitante.

Esse fica embaraçadíssimo:

“Muito obrigado! Espero que o prefeito não tenha se aborrecido pelo fato do senhor ir tomar o relógio de volta…”

Ao que Maluf responde:

“Não se preocupe. Ele nem viu…”